quinta-feira, 14 de abril de 2011

Gibis podem ser usados em sala de aula? Como?

Sim. As histórias em quadrinhos são boas ferramentas de incentivo à leitura, seja lá qual for a idade do leitor. A associação de textos e imagens torna o ato de ler mais atraente e os elementos gráficos (como os balões e as expressões faciais dos personagens) facilitam a compreensão da trama. Como abordam variados temas – aventuras espaciais, convivência entre animais etc. –, permitem que professores de diferentes áreas trabalhem com um amplo leque de informações. Enredos de ficção científica, por exemplo, podem ser o ponto de partida para o debate de assuntos relacionados à disciplina de Ciências. O importante para usá-los corretamente é criar a estratégia adequada, combinando as especificidades do conteúdo, o tema da história e as características dos estudantes (a faixa etária, o nível de conhecimento e a capacidade de compreensão).


Pergunta enviada por Kennedy Xavier Soares, Manaus, AM

CONSULTORIA  Alexandre Barbosa, mestre em Ciências da Comunicação, Paulo Ramos, editor do Blog dos Quadrinhos, eWaldomiro Vergueiro, coordenador do Observatório de Histórias em Quadrinhos da Universidade de São Paulo.

Publicado em NOVA ESCOLA, Edição 219, JANEIRO 2009

Por que as crianças devem aprender a escrever com letra de fôrma para depois passar para a cursiva?

LETRAS DE FÔRMA São a melhor opção para a alfabetização inicial porque não se emendam umas às outras. Foto: Reprodução
Esta escolha está relacionada ao processo de construção das hipóteses da escrita. Durante a alfabetização inicial, os pequenos trabalham pensando quais e quantas letras são necessárias para escrever as palavras. As letras de fôrma maiúsculas são as ideais para essa tarefa, já que são caracteres isolados e com traçado simples - diferentemente das cursivas, emendadas umas às outras. O aprendizado das chamadas "letras de mão" deve ser trabalhado com crianças alfabéticas, que já têm a lógica do sistema de escrita organizada. Antes de estarem alfabetizadas, elas entram em contato naturalmente com as letras cursivas e as de fôrma minúscula e até podem ser apresentadas a elas, desde que tal contato fique restrito à leitura.

Julia de Almeida, Belo Horizonte, MG
Consultoria Cristiane Pelissari, selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10.

Publicado em NOVA ESCOLA, Edição 217, NOVEMBRO 2008